O corpo de Apóstolo Rina segue sendo velado desde a noite de segunda-feira (18) na sede da Igreja Bola de Neve, fundada por ele em 1999, no bairro da Lapa, em São Paulo. O religioso morreu no domingo aos 52 anos depois de sofrer um acidente de moto em rodovia de São Paulo e um dia após a tragédia que tirou a vida do cantor Cauê Felici, também em uma estrada paulista.
A previsão é que Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, diagnosticado com séria hepatite quando criança, seja velado até as 11h. Na sequência, um cortejo fúnebre irá até o Cemitério Parque Morumby, onde haverá o sepultamento no final da tarde, 17h - a distância é de cerca de 40 minutos se feita de carro.
Rina deixa viúva, a pastora Denise Seixas, e quatro filhos: Nathan, Rininha, Raquel e Renan. Um retrato do pastor foi colocado junto a buquês de flores no palco da igreja, onde fiéis formaram fila para se despedirem do religioso, acusado fortemente por uma ex-mulher, o que era por ele negado.
Representantes de outras igrejas, como o também apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia Hernandes, da Renascer, enviaram coroa de flores, assim como a Sara Nossa Terra e a editora Thomas Nelson Brasil.
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Durante a cerimônia, Denise pegou o microfone e afirmou a respeito dos seus sentimentos pelo marido. "Esse cara foi o que eu mais amei na vida. Se eu estiver mentindo, eu quero que satanás me mate, que Deus me mate. Porque a vida e a morte estão na mão do eterno. O Rina me deixou chateada com muitas coisas, mas eu deixei ele chateado com muitas coisas também", frisou.
"Nessas duas últimas semanas, eu senti falta dele, do cheiro, do abraço dele. Acreditem se vocês quiserem, porque cada um pode fazer a leitura que bem entender. Eu senti falta de vocês. Domingo para mim era torturante", completou alegando estar passando por "problemas".
"Eu amava esse homem. Ele falha como eu falho. E nada está fora do controle de Deus. E eu sei que ele está no lugar onde ele tem paz. Eu quero agradecer àqueles que lutaram por ele até o fim", garantiu a pastora.